Uma jogada pode mudar o mundo.” – Zico

O projeto Bola Cheia atua há mais de 10 anos no Instituto Francisca de Souza Peixoto e sempre foi sinônimo de gol e sucesso. Fundamentalmente, visa a disciplina, motivação e a dedicação constante dos atletas. O projeto trabalha com crianças e jovens da comunidade, que, por intermédio de profissionais da área do esporte, aprendem as diversas técnicas e métodos do futebol. Com esta base, os futuros craques, além de desenvolver e aprimorar cada vez mais suas performances de jogo, aprendem também valores fundamentais, tais como: respeito ao próximo, disciplina e foco. O aumento da autoestima é também um resultado direto do Bola Cheia, incentivando os integrantes  a buscarem e traçarem metas e planos de vida e carreira.

Os talentos surgem da oportunidade oferecida pelo projeto que tem seus resultados práticos revelados através do crescente interesse de grandes equipes esportivas do país pelo futebol das crianças e jovens participantes. Assim, a evolução e o bom rendimento dos jogadores desperta o interesse dos famosos “olheiros” da área do esporte, que passam a convocar atletas para times profissionais.

A performance é boa em campo, mas os benefícios vão além das traves do Bola Cheia. Com a integração das crianças e jovens a outros projetos do Instituto Francisca de Souza Peixoto, principalmente nas áreas da arte e da educação, os meninos também participam de um programa onde o objetivo principal, além do gol, é a vitória na luta pela inclusão social. Um exemplo disto pode ser observado na Biblioteca Digital Josué Inácio Peixoto, onde os jovens atletas também estão inseridos na área digital.

E seguindo esse lema: “faça uma melhor pessoa e teremos um melhor jogador”, Matheus Alves é uma das revelações do Bola Cheia e desponta no futebol europeu.  Com apenas 22 anos de idade, Matheus se torna referência no esporte e recebe premiação como melhor jogador da Finlândia.  O jovem fez sucesso ao marcar 13 gols e dar 3 assistências em 20 jogos, ao ponto de virar bandeira da torcida local. Com esse destaque, agora é conhecido como o “artilheiro de gelo”.  O jovem atleta pertence ao Fluminense e, atualmente, está emprestado ao FC Lahti, da Finlândia, como parte do Plano de Carreira do Tricolor. Matheus chegou ao Fluminense no ano de 2006 e tem contrato até o final de 2017.  Desde fevereiro do ano passado, virou sinônimo de gol e é um dos orgulhos do Bola Cheia.

Além dos dribles e gols conquistados, um dos maiores ganhos dos integrantes do projeto é a vivência cultural que adquirem ao ingressarem em outros países, que possuem nível de educação exemplar e diferenciada e embasa os fundamentos do Bola Cheia. Com essa experiência de vida, o projeto transmite para as crianças e futuros atletas a importância dos estudos e a busca incansável por informações que garantem uma melhor qualidade de vida.

Há aproximadamente quinze anos, o Bola Cheia vem formando jovens atletas e os orientando com noções de cidadania, além de revelar diversos outros atletas para vários clubes brasileiros.

O projeto é coordenado pelo ex-atleta profissional Wilmar Abadias e patrocinado pela Bela Ischia e Companhia Industrial Cataguases, que também é a mantenedora do Instituto.

 

 

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