Jovens anseiam descentralização cultural

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Convidados discutem políticas de inclusão social
O penúltimo dia de debates realizados dentro da programação do II Fórum Fábrica do Futuro trouxe à tona a polêmica da dificuldade de acesso dos moradores da periferia à arte e atividades culturais, discutindo medidas que possibilitariam a execução de políticas públicas inclusivas, nos âmbitos de governos, empresas e terceiro setor.

Compondo o quadro de convidados estavam Sandra Maciel, do Instituto Francisca de Souza Peixoto, Luciana Martineli, agente social da ONG Aracati, Roberto Raimundo, do projeto Diversidade Cultural,André Hallack, da Oficina de Imagens e Ana Flávia Sales, da Secretaria de Cultura de Minas Gerais.

Em meio a um debate no qual estava evidente a insatisfação de muitos com a política cultural centralizada nas grandes cidades, foi questionada a influência dos projetos realizados pelo IFSP em seus participantes. Sandra Maciel esclareceu a pergunta revelando ser muito clara a influência positiva dos projetos do IFSP nos participantes através da inclusão social. Segundo ela, no instituto o jovem “tem um espaço para desenvolver seus talentos, seja no esporte, na arte, na educação”, e com isso, “ele consegue se colocar melhor na sociedade”.

Uma das mais importantes propostas do projeto Fábrica do Futuro foi mencionada pela convidada da Secretaria de Cultura de Minas Gerais. Em seu discurso, Ana Flávia Sales revelou acreditar na existência de uma forma do áudio-visual ser usado não apenas para formar cineastas e profissionais nas várias atividades afins, mas para incentivar os jovens a se expressarem diante da sociedade.