Biblioteca Temática “Virgínio Rios” | |
O Instituto Francisca de Souza Peixoto abrirá Biblioteca Temática sobre Folclore.
O folclorista, escultor primitivista e floricultor Virgínio Rios fez uma doação de seu acervo para o Instituto. O acervo que já está em processo de catalogação conta com revistas e livros sobre arte, cultura popular e folclore. Após catalogado será montada uma biblioteca temática que receberá o nome “Virgínio Rios” uma homenagem ao doador. A catalogação e manutenção da Biblioteca fica por conta da colaboradora do Instituto, Jussara Barcaro. O acervo já está disponível para pesquisas e, assim que concluída a catalogação, poderão ser feitos empréstimos das publicações. Virgínio da Costa Rios tem 70 anos e é natural do Distrito do Glória em Catguases, onde reside. Fez seus primeiros estudos na Fazenda Rochedo e desde criança se interessou pelo Folclore. Uma criança que aos 10 anos já lia Camões, Virgínio destaca a importância do resgate e preservação do folclore no país e informa que Minas é maior celeiro de folclore no Brasil. Define o folclore como cultura, arte popular, a ciência do povo, a arte sem invenção. Segundo o folclorista, a manifestação folclórica não tem autor e é tudo o que fica, pois o que é folclórico não é passageiro. “O folclore foi fundamentado no Brasil pelos portugueses, índios e africanos”, diz. Recentemente, junto com a equipe de Mônica Botelho, Virgínio fez uma pesquisa de campo sobre o folclore na Zona da Mata com o intuito de mapeá-lo e resgatá-lo. Fez parte do grupo, o antropólogo, residente em Leopoldina, Osvaldo Geovanini. Da pesquisa surgiu uma publicação que pode ser encontrada nos centros culturais da cidade e na Biblioteca “Virgínio Rios”, mantida pelo Instituto. |