Brilhando nos gramados e na vida

postado em: Notícias 2013 | 0
Ex-aluno do Bola Cheia assina contrato com clube europeu
Como todo garoto brasileiro, Matheus Alves Leandro sonhava em ser um jogador de futebol profissional. Hoje, aos 20 anos de idade, ele não só realizou o sonho como acaba de assinar contrato com um clube europeu. Cataguasense, filho do casal Antonio Carlos e Suely Alves Leandro (ela, funcionária da Companhia Industrial Cataguases), Matheus embarcou no final de junho para a França, para defender as cores da equipe do Istres, na segunda divisão do campeonato francês.

O caminho até lá foi árduo, mas ele contou com uma fundamental passagem pelo projeto Bola Cheia, mantido pelo Instituto Francisca de Souza Peixoto e pela empresa de sucos Bela Ischia, que, segundo ele mesmo conta, “foi a porta de entrada para a concretização do sonho”.

O jovem jogador chegou no Bola Cheia aos onze anos de idade, depois de já ter passado por várias escolinhas de futebol locais. O coordenador do projeto, Wilmar Abadias, atesta o talento da jovem promessa: “O Matheus sempre se destacou, mas o fundamental no sucesso de sua carreira foi a participação e o empenho de sua família, nos bons e nos maus momentos”.

Através do projeto, Matheus se transferiu para o Fluminense, onde se tornou jogador de futebol profissional. Porém, até então, não tinha tido oportunidade de jogar na equipe titular do time carioca. Um convite para viajar à França e conhecer o Istres, na cidade de mesmo nome, foi a oportunidade do atleta mostrar seu talento. “Foi um período de vinte dias de adaptação, mas que me deu a oportunidade de participar de dois jogos amistosos e me destacar”, conta Matheus, que é atacante e marcou dois gols contra o Lyon, num amistoso. Não deu outra: depois de negociar o empréstimo do jogador com o Fluminense, o time Frances contratou-o por uma temporada de um ano.

Empolgado com a mudança de vida e com a oportunidade de atuar nos gramados da Europa, Matheus se despediu de Cataguases, sua terra natal, e fez questão de visitar seus incentivadores. “O Bola Cheia foi fundamental na minha carreira, e eu sou muito grato ao Wilmar por tudo o que ele fez por mim”, conclui.