Ex-aluno do Bola Cheia assina contrato com clube europeu | |
Como todo garoto brasileiro, Matheus Alves Leandro sonhava em ser um jogador de futebol profissional. Hoje, aos 20 anos de idade, ele não só realizou o sonho como acaba de assinar contrato com um clube europeu. Cataguasense, filho do casal Antonio Carlos e Suely Alves Leandro (ela, funcionária da Companhia Industrial Cataguases), Matheus embarcou no final de junho para a França, para defender as cores da equipe do Istres, na segunda divisão do campeonato francês.
O caminho até lá foi árduo, mas ele contou com uma fundamental passagem pelo projeto Bola Cheia, mantido pelo Instituto Francisca de Souza Peixoto e pela empresa de sucos Bela Ischia, que, segundo ele mesmo conta, “foi a porta de entrada para a concretização do sonho”. O jovem jogador chegou no Bola Cheia aos onze anos de idade, depois de já ter passado por várias escolinhas de futebol locais. O coordenador do projeto, Wilmar Abadias, atesta o talento da jovem promessa: “O Matheus sempre se destacou, mas o fundamental no sucesso de sua carreira foi a participação e o empenho de sua família, nos bons e nos maus momentos”. Através do projeto, Matheus se transferiu para o Fluminense, onde se tornou jogador de futebol profissional. Porém, até então, não tinha tido oportunidade de jogar na equipe titular do time carioca. Um convite para viajar à França e conhecer o Istres, na cidade de mesmo nome, foi a oportunidade do atleta mostrar seu talento. “Foi um período de vinte dias de adaptação, mas que me deu a oportunidade de participar de dois jogos amistosos e me destacar”, conta Matheus, que é atacante e marcou dois gols contra o Lyon, num amistoso. Não deu outra: depois de negociar o empréstimo do jogador com o Fluminense, o time Frances contratou-o por uma temporada de um ano. Empolgado com a mudança de vida e com a oportunidade de atuar nos gramados da Europa, Matheus se despediu de Cataguases, sua terra natal, e fez questão de visitar seus incentivadores. “O Bola Cheia foi fundamental na minha carreira, e eu sou muito grato ao Wilmar por tudo o que ele fez por mim”, conclui. |