“O cultivo dos sonhos”

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Professora Andréa Toledo lança livro e profere palestra no Teatro dos Vicentinos
A professora Andréa Vicente Toledo Abreu, coordenadora da Biblioteca Digital do Instituto Francisca de Souza Peixoto, lançou na noite do dia 15 de março, no Teatro dos Vicentinos, seu livro “O Cultivo de Sonhos – Uma cartografia das políticas públicas de cultura na Zona da Mata Mineira”. A obra é fruto de uma pesquisa que mapeou o cenário cultural da região, gerando uma importante fonte de informações sobre as iniciativas públicas e privadas em favor das artes e da cultura.

Na oportunidade, ela também proferiu uma palestra sobre o tema, acompanhada do também professor Paulo Fraga, da Universidade Federal de Juiz de Fora. Se dizendo sempre otimista, Andréa confia que o panorama da região que, segundo ela, já mostra boas iniciativas, tende a melhorar. “O que temos já é um grande começo. Algumas cidades da região fazem bom uso das leis de incentivo, mas é necessário que isso se torne mais usual” diz.

O livro, aliás, é um bom caminho para os interessados em entender melhor o uso destas leis. Ultrapassa as fronteiras acadêmicas e torna-se uma vitrine para os empresários que acreditam na agregação de valores positivos quando se investe ou se apoia uma ação cultural.

O mapeamento feito por Andréa leva o leitor a conhecer mais sobre as iniciativas do empresariado cataguasense, que se destaca pelo investimento nos mais diversos projetos culturais. São experiências como o Instituto Francisca de Souza Peixoto, braço social da Companhia Industrial Cataguases, a Fundação Ormeo Junqueira Botelho, mantida pela Energisa, e a Fundação Simão José Silva, do grupo Bauminas. “Cataguases é um destaque porque aqui as empresas promovem cultura. No geral, o que se vê na região é uma classe empresarial que ainda não se interessa por tais ações”, explica a pesquisadora.

“O Cultivo de Sonhos”, que é patrocinado pela empresa Bela Ischia, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, do Governo de Minas, deixa abertura para novos trabalhos, como uma maior articulação entre as organizações que de fato promovem cultura. “As pessoas precisam se identificar mais, as iniciativas precisam chegar a todos os grupos. Com um leque de opções, o indivíduo poderá escolher o que melhor agrega à sua realidade. A Cultura salva!”, afirma, completando: “Cultura é conhecimento, é um degrau para o empoderamento. É tudo”.