| Hélio Fernandes atrai admiradores no lançamento de Seppuku | |
| As atividades da noite de seis de março marcaram o primeiro evento de 2009 do Espaço Tratos Culturais, do Museu de Belas Artes de Cataguases. Junto as exposições de arte, “4 amigos” e “Estampas”, foi lançado o livro “Seppuku”, de Hélio Fernandes.
Hélio é mineiro de Astolfo Dutra, estudou no Colégio Cataguases, mudou-se para Belo Horizonte, onde se formou em Direito, pela Universidade Católica de Minas. É funcionário aposentado do Banco Central e Analista no mercado de capitais. Seppuku, título de seu livro, é o termo que designa o ritual suicida, considerado como código de honra dos samurais. Constitui-se na evisceração – cortar literalmente o estômago – uma forma lenta e dolorosa de encarar a morte e testar o autocontrole. Há 20 anos, Hélio Fernandes perdeu um filho vitimado por suicídio. A experiência vivida, aliada à inteligência e talento literário foram fundamentos da obra Seppuku, “quero contar a minha versão sobre a realidade de fatos que ocorreram à minha volta, deixar o recato de lado para expor em linguagem franca, na medida do possível com humor e simplicidade, reflexões sobre vivências e acontecimentos dramáticos”, explica Hélio. Apesar do forte tema abordado, o intuito do livro, definido pelo autor, “é falar sobre o amor como agente de reabilitação da alegria”. Aos que aguçaram a curiosidade pela obra, Seppuku esta disponível à venda no Instituto Francisca de Souza Peixoto, no valor de R$20,00.    |
