A agulha e a linha

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GPTo encena apólogo de Machado de Assis
Na última quarta-feira, 09 de julho, o Teatro Rosário Fusco recebeu os alunos da Biblioteca Digital Josué Inácio Peixoto para a segunda apresentação do Apólogo “A agulha e a linha”, com o grupo GPTo Teatro de Bonecos. A estréia aconteceu na semana que homenageou o centenário da morte de Machado de Assis.

O convite surgiu por meio da coordenação da BDJIP, que em parceria com a Secretaria de Educação, elaborou junto às escolas Antônio Amaro, Guido Marliere e Flávia Dutra, uma “Revista Eletrônica” sobre a vida e obra do escritor. “Nós trabalhamos com a Revista Eletrônica, o Proler através da Contação de Histórias e convidamos o GPTo, com a apresentação teatral, para encerrar nosso ciclo de estudos sobre Machado de Assis. Existem maneiras alternativas para trabalhar Machado com crianças”. Explica a coordenadora da Biblioteca Digital, Andréa Toledo.

O grupo contou com a direção da atriz Jacqueline Gouvêa e da bailarina e coreógrafa Taiman Santana, que juntas desenvolveram o trabalho de palco com o grupo. “É minha primeira experiência decorando texto e marcação de palco. No começo encontrei dificuldades, não sabia dançar, não tinha molejo algum. Acredito que a direção cênica fez com que eu trabalhasse meu corpo. Com o trabalho desenvolvido pela Jacqueline e a Taiman conseguimos mostrar a nova cara do GPTo”, comenta Marlon Assis, integrante do GPTo.

O Coordenador do grupo Adriano Cunha esclarece que após dias de pesquisa decidiu investir em uma linguagem diferente e explorar o potencial de cada integrante do grupo. “O GPTo não trabalha apenas com bonecos, é um teatro de formas animadas. Utilizamos os vários estilos do teatro de bonecos, teatro de sombras e agora o palco. O diferencial do GPTo é a pesquisa”, conclui.

A próxima apresentação será dia 18, no Salão de Inverno, que acontece durante o mês de julho no espaço Tratos Culturais do Instituto Francisca de Souza Peixoto.