Biblioteca Temática: Folclore ao alcance de todos

postado em: Notícias 2008 | 0
Espaço no Instituto valoriza o folclore, o meio ambiente e a literatura infantil

Se não procurarmos resgatar o nosso folclore, estaremos fadados a sermos taxados como um país de memória curta. Quanto a isso o Instituto Francisca de Souza Peixoto vem cumprindo seu papel de cuidar da cultura local, através da Biblioteca Virgínio Rios, um espaço que tem no folclore seu tema central, mas que faz sucesso entra as crianças que frequentam o Instiuto por causa do acervo de livros infantis que possui

“O importante dessa biblioteca é que ela é mais uma referência para Cataguases e a região, principalmente sobre os nossos costumes nativos. É um local de pesquisa para estudantes e amantes da cultura”, diz o escritor primitivista Virgínio Rios, que dá nome à Biblioteca, por ser um respeitado conhecedor das raízes folclóricas cataguasenses e também, seu principal doador. “A cultura urbana está eliminando a cultura rural e um espaço como esse torna-se um importante centro de referência do nosso passado”, completa o escritor.

A biblioteca em questão, surgiu em decorrência dos trabalhos em prol da cultura e do meio ambiente, realizados no Instituto. “Junto com as doações que recebemos, veio um pedido de termos um espaço específico para o acervo sobre folclore, ainda foi necessário organizar o espaço para dar suporte e agilidade ao projeto Mundo Meu”, diz Marcelo Peixoto, Gestor Executivo do Instituto.

Meio ambiente e literatura infantil
“As crianças se envolvem e são despertadas pela vontade de ler, porque o conteúdo é interessante, é colorido. Além disso, há em todo esse material, muita informação relacionada ao meio-ambiente, assunto que está em voga hoje”, diz Jussara Barcaro, coordenadora da biblioteca. Ela esclarece que muitos livros ainda estão em processo de catalogação, mas chama a atenção para o espaço que já é utilizado por crianças. “Elas estaõs sempre aqui e muitas vezes gostam de folhear ou ler os livros e revistas na biblioteca mesmo”, diz a coordenadora.