Tratos Culturais

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8 encaixes e Fragmentos do Imaginário
A partir de sexta-feira, 11 de maio, o Espaço Tratos Culturais, do Museu de Belas Artes, apresenta as exposições “8 encaixes” de Paco Curtis–Gennaro na sala Marques Rebelo e “Fragmentos do Imaginário” de Pedro Guedes, na sala Francisco Peixoto.

Paco Curtis–Gennaro nasceu em Barcelona em 1974. Autodidata, formou-se à beira dos grandes mestres espanhóis. Participou de exposições na Itália, França e Catalunha. Em 2006, chegou ao Brasil, onde pretende ficar por muitos anos. Conheceu algumas regiões brasileiras e escolheu Minas, para iniciar suas produções e exposições.

Com a mostra “8 encaixes” expôs em Ouro Preto, Poços de Caldas e agora, Cataguases, que segundo Paco, são cidades que se igualam pela beleza interiorana.

Pinturas nada convencionais, Paco iniciou sua arte com o acrílico, por meio de técnica abstrata, diferente da sua proposta atual com as telas que juntas podem contar uma história por sua integração geométrica – são os cubos que trazem a arte concreta. Uma afirmação de Paco é sobre seu interesse de se alternar nesses tipos de arte, que embora diferentes, se tornam uma mescla prazerosa.

A idéia de narrar a arte por meio de cubos foi da curadora das mostras do artista, que logo aceitou a idéia e achou interessante por acreditar que aproximaria mais do público, por estar no chão, palpável, podendo ser rodeada, percebida de perto. “As raspagens e linhas saídas diretamente dos tubos de tinta são constantes em sua obra. Apresenta quadros exuberantes”, diz a curadora da mostra, a artista plástica Ana Amélia Diniz Camargos.

Pedro Guedes lança em Cataguases a exposição “Fragmentos do Imaginário”, uma mostra encantadora que agrada o olhar pela beleza que leva aos detalhes de sua arte. Desde cedo, Pedro conviveu com a arte, mesmo em família. Começou sua trajetória artística com a pintura impressionista, conheceu Nelson Copa, mudou-se para o Sul do país, depois de algum tempo conheceu Solano Finardi, transpondo-se a uma pintura mais realista com características próprias. Saiu da pintura estática / fotográfica e pôde brincar com a arte realista. A exposição em Cataguases ocorreu por intermédio de Dnar Rocha, que apresentou ao Instituto, antes de seu falecimento, em 2006, a arte de seu amigo, Pedro Guedes.

Hoje, Pedro trabalha o Surrealismo Contemporâneo recebeu inúmeros prêmios e honrarias. Suas obras encontram-se em exposições particulares e oficiais em Minas Gerais e em São Paulo, entre elas, o Acervo Artístico do Parlamento Paulista.