Inclusão sem barreiras

A formatura comemorou a finalização dos módulos “Intervenções para o atendimento de alunos cegos e com baixa visão – noções básicas de braile” e “Práticas pedagógicas na perspectiva sócio-interacionista”. “Foi um grande desafio. O Instituto nos incentivou, e com empenho conseguimos voluntários que desempenharam um papel imprescindível”, explica a coordenadora Letícia Ribeiro.

O Presidente do Instituto, Marcelo Peixoto, reforça a importância do desenvolvimento de atividades que visam a inclusão social no país. “O Brasil é carente de inclusões. E o foco do IFSP é fazer sua parte na mudança dessa situação, seja na inclusão social ou cultural. A formação educacional do deficiente é fundamental para sua inserção no mercado de trabalho”, diz. “O professor deve sempre incentivar a participação social, e a FIC pretende continuar nesse projeto e contribuir para a sociedade”, reforça o diretor da FIC, Alcino Leite.

Em homenagem à data, o ator Vagner Pires, dos Doutores Cura-Cura, e o estudante Diego Oliveira, deficiente auditivo, realizaram um esquete sobre as trapalhadas de dois palhaços com deficiência auditiva e visual. Vagner conta que desafio foi mútuo e o resultado o emocionou. “Tenho que mostrar a intenção e o sentimento e eles copiam. Eu aprendo muito com ele, as pessoas com necessidades especiais em geral são mais detalhistas e perceptivas”, diz. Para Diego Oliveira, a experiência tornou-se um desafio. “É muito bom trabalhar como palhaço. É sempre festa e alegria, e o Vagner me ensina muito bem. Quero desenvolver cada vez mais esta arte”.