| Pontos de Cultura participam da Parada Gay em Juiz de Fora | |
| Os Pontos de Cultura Fábrica do Futuro, do Instituto Cidade de Cataguases, e T.E.A.R. de Cultura e Cidadania, do Instituto Francisca de Souza Peixoto, participaram da 4ª Parada da Cidadania e do Orgulho GLBT. O evento foi promovido pelo Movimento Gay de Minas (MGM), em Juiz de Fora, no dia 26 de agosto. A entidade abriga o Ponto G de Cultura, que faz parte do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura. Os jovens dos três Pontos de Cultura reuniram-se para realizar uma oficina coletiva para a cobertura audiovisual do evento.
O discurso político marcou a festa, que reuniu quase 100 mil pessoas, segundo números do MGM, sob o tema “Homofobia é crime”, a favor da aprovação do Projeto de Lei 5003/2001, da Deputada Iara Bernardi, do PT-SP, que está em tramitação na Câmara dos Deputados. A proposta é transformar as ações de preconceito contra homossexuais em crime. O presidente do MGM, Oswaldo Braga, um dos idealizadores do evento, explica que a luta pela cidadania é o principal objetivo da iniciativa. “É uma forma de protesto diferente. Queremos exigir nossos direitos, mas de uma maneira feliz, levando paz e diversão para as pessoas”. Representantes de outros movimentos a favor da cidadania homossexual de todo o Brasil estiveram presentes. O Presidente do Grupo Dignidade e Secretário Geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros (ABGLT), de Curitiba, Toni Reis, reforçou a importância da aprovação de uma lei contra a homofobia. Ao lado de Toni, David Hannat, seu companheiro há 17 anos, ouvia o discurso. “Todo ato de discriminação, coação e atentado contra os direitos de qualquer ser humano é condenável”, disse o militante. A parada faz parte da Rainbow Fest, uma semana de festas e debates sobre os direitos e a cidadania homossexual, que chegou à 9ª edição. O MGM é uma organização não-governamental sem fins lucrativos cuja missão é valorizar os homossexuais e lutar pela cidadania de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros.     |
