Convidados falam dos avanços sobre a questão | |
Marta Porto, jornalista e presidente da X Brasil, empresa de comunicação em causas públicas, que atua em toda a América Latina, traçou um perfil da política cultural no país, suas possibilidades e também dificuldades para o desenvolvimento de ações que contemplem uma maioria. A palestra aconteceu no teatro Rosário Fusco, no sábado, dia 6 de agosto, junto com lançamento do livro “Investimento privado e desenvolvimento: balanço e desafios”, que tem como base entender a origem da desigualdade social e a importância do uso de parte dos lucros das empresas para ajudar a reverter essa realidade. Também esteve presente o presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade, o economista André Urani, falando dos avanços e retrocessos no país nos últimos anos nos campos econômico e social.
Os dois palestrantes lançaram idéias semelhantes sobre responsabilidade social: “Nos últimos 15 anos aprendemos a nos enxergar melhor. Há melhoras no país, estabilizamos a economia, por exemplo”, disse André Urani, citando o desenvolvimento econômico, mas também a busca pela justiça social, não só por parte da sociedade, mas também pela iniciativa privada. Para ele, a cultura, por exemplo, hoje é vista como um setor que aproxima a comunidade, “e que pode ser um caminho para o desenvolvimento desejado por todos”, disse, afirmando ainda: “O cidadão existe quando a sociedade o reconhece e o que o Instituto Francisca de Souza Peixoto realiza é o mesmo que apontar outro caminho”, observou Urani, “ o setor privado é capaz de dar um novo sentido ao cotidiano deste país, colocando em prática a responsabilidade social”, complementou. Após as palestras o público que lotou o teatro Rosário Fusco assistiu à apresentação da peça “Mocréias na lage”, pelo grupo Teatro de Quintal – TQ -, de Juiz de Fora. |