| Exposição reúne simbolismos de autoconhecimento e renascimento espiritual | |
| Foi realizada na noite de 8 de outubro, na Sala Tratos Culturais, do Instituto Francisca de Souza Peixoto, a abertura da exposição da artista plástica Therezinha Castro. Denominada “Releitura”, a mostra se baseia em mensagens de autoconhecimento e renascimento espiritual, conforme define a própria artista, em telas onde foram utilizadas técnicas mistas – óleo sobre tela, acrílico e colagens em tecido.
Embora tenha nascido no Espírito Santo, Therezinha sente-se cataguasense, pois morou na cidade da infância à juventude. Atualmente, reside no Rio de Janeiro e tem um vasto currículo, com exposições individuais e coletivas em salões importantes como o LXXVIII Salão Nacional de Belas Artes, no Rio, em 1973, e a Mostra de Arte Internacional da Academia Brasileira de Letras, em 1981. Em 1998, comemorou 30 anos de pintura com uma exposição na Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá, Barra da Tijuca, Rio. A artista atravessou diversas fases, do primitivismo ao surrealismo, sempre com maestria e com uma linguagem densa de significados, desaguando num simbolismo que desconstrói o mundo cartesiano em busca do eterno retorno ao tempo perdido da infância. Sobre a artista, escreve o poeta e crítico de arte, Ronaldo Werneck: “A Therezinha de hoje é reflexo da simplicidade imantada de sua infância, do prazer de ser menina, o riso solto (…). A artista atravessou várias etapas de extrema coerência na busca de uma linguagem própria, sempre marcada por rica coerência pictórica. Aqui uma primeira e fugaz pincelada, um rápido primitivismo logo tomado pela sofisticada simbologia de máscaras e ampulhetas, o tempo e a persona aflorando. Ali um expressionismo que explode amadurecido em figurações & fulgurações de pássaros e fetos, crianças e cores, cores e crianças e crianças e cores”. Sobre a mostra, a artista se disse feliz por retornar a Cataguases, e muito encantada pelo espaço do Instituto Francisca de Souza Peixoto, seus projetos e sua estrutura. “É um trabalho social deslumbrante”, disse ela. A mostra “Releituras” fica exposta até o dia 3 de novembro, na Sala Tratos Culturais.    |
