IFSP na III Semana dos Técnicos Têxteis da CIC

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Projetos Integração e Telechica participam do evento, enfatizando o trabalho do IFSP
O Instituto Francisca de Souza Peixoto participou da III Semana dos Técnicos Têxteis, da Companhia Industrial Cataguases, realizada de 27 de setembro a 1º de outubro. Em palestra proferida no dia 29, os projetos Integração e Telechica informaram aos colaboradores da empresa sobre o verdadeiro alcance de seu trabalho no setor têxtil, responsável pela transformação da vida do público beneficiário do IFSP.

Os depoimentos de participantes dos dois projetos emocionou os presentes. As alunas do Ateliê de Tecido Ponto Sem Nó, Nilda Ribeiro Malta e Maria Alice Oliveira Brito, a primeira funcionária da empresa e a segunda mãe de outra funcionária, contaram como transformam os tecidos usados no projeto, que são na maioria amostras de coleções passadas da empresa, em vida nova.

“A atividade que desenvolvemos no ateliê de tecido nos permite uma troca, uma cumplicidade muito proveitosa. É um processo que, além de reciclar os tecidos, proporciona valorização, crescimento pessoal, terapia ocupacional, troca de experiências, geração de renda e, em conseqüência disso, todos esses benefícios refletem no nosso desenvolvimento pessoal e profissional”, disse a colaboradora Nilda Malta.

“Eu estava muito abalada pela perda do meu marido, e vi no ateliê de tecidos uma maneira de me reerguer. Passei a freqüentar as aulas e a fazer fuxico com os retalhos da fábrica, exercendo a minha criatividade e ainda tendo uma fonte de renda. Estou muito satisfeita em participar do projeto, me deu mais ânimo e saúde”, revelou Maria Alice Brito.

O projeto Telechica levou informações sobre o perfil do funcionário que as empresas desejam atualmente, e do papel dos educadores do Telechica na formação desse novo profissional do mercado atual. A funcionária da empresa aposentada, Honorina Ribeiro Magalhães, e os funcionários, Pedro Antônio Soares e Marta Dias Pereira, deram depoimentos emocionantes sobre como foi gratificante para eles a retomada aos estudos.

“Eu não sabia ler nem escrever, e me sentia muito insegura por isso. Agora tenho mais confiança em mim mesma, tanto que estou aqui para falar para vocês. Estudar no Telechica mudou a minha vida para melhor”, disse Honorina Magalhães. Em seu depoimento, Pedro Soares contou como tentou, a todo custo, fugir da escola, e como tem sido recompensador enfrentar esse desafio e voltar a estudar. “No início foi difícil, depois ficou bom estudar e me ajudou muito. E agora que terminei o 1º e 2º graus, tenho saudades. Voltar a estudar foi a melhor coisa que eu fiz”, disse Marta Dias Pereira.