Bonecos que contam histórias

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Montagem do “Livro da Selva”, de Rudiard Kipling, narram a trajetória de Mogli
O 5º Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Belo Horizonte oferece um prato cheio de atrações para o público neste final de semana. Além da estréia de seis novos espetáculos, ocorreu no sábado, o encontro de bonecões no parque municipal, o lançamento do livro “Relação de Vida e Morte no Teatro de Animação”, de Paulo Balardim, integrante da companhia gaúcha A Caixa do Elefante. No domingo, o início da oficina de sombras ministrada pelo polonês Tadeusz Wierzbicki, do Laboratorium Zjawisk.

Os novos frutos da tradição do teatro de bonecos em Minas Gerais poderão ser conferidos, a partir deste final de semana, com o espetáculo “Histórias da Selva”, do Grupo GPTo, formado a partir do convite que o Instituto Francisca de Souza Peixoto, de Cataguases, fez a Gustavo Noronha e Paulinho Polika para desenvolver, naquela cidade, um projeto de capacitação e profissionalização para jovens no teatro de bonecos. Noronha diz que a participação no Festival Internacional de Teatro de Bonecos pode ser considerada a estréia oficial do grupo. “Fizemos ‘Histórias da Selva’ no ano passado no teatro do Grupo Corpo, dentro da programação de um evento do Sindicato dos Médicos, mas, para nós, essa agora é a estréia oficial”, diz.

A montagem – adaptada de três histórias do “Livro da Selva”, de Rudiard Kipling, que narram a trajetória de Mogli, o Menino Lobo – é a primeira do GPTo. Após o espetáculo “Histórias da Selva”, o Grupo GPTo, conversou com os alunos do Pitágoras sobre a técnica de manipulação dos bonecos, os materiais utilizados na construção do cenário, a gravação da voz dos personagens, a mensagem que foi transmitida pelo espetáculo e, no final da conversa, os alunos conheceram Mogli e Sherecam. Alunos e professor do Pitágoras foram convidados pelo presidente do Instituto Francisca de Souza Peixoto, Marcelo Peixoto, a visitar Cataguases e conhecer a oficina do GPTo.