| Circuito Mineiro Audiovisual | |
| O Teatro Rosário Fusco do Instituto Francisca de Souza Peixoto foi palco do “Circuito Audiovisual de Minas Gerais” durante os dias 30 e 31 de março. Cataguases pôde ter acesso às mais significativas produções audiovisuais contemporâneas. A mostra foi dividida em três seguimentos: “Destaques da Videoarte brasileira – Acervo Videobrasil”, “Contemporâneos Mineiros” e os “Premiados do 15° Festival Internacional de Arte Eletrônica Videobrasil”. A proposta central do circuito, além das diversas exibições, é trazer a público os criadores dos vídeos, palestras e debates focados no desenvolvimento da produção audiovisual.
O responsável pela curadoria e coordenação geral, Eduardo de Jesus, explicou o critério utilizado para a escolha dos vídeos selecionados. “O Circuito foi pensado em diversas vertentes que o cinema possui, unimos produções mineiras, história do vídeo arte do Brasil e exemplos de trabalhos contemporâneos”, diz. Na tarde de 31 de março, foram exibidos vídeos produzidos pela Fábrica do Futuro. Em seguida, deram início às discussões do Grupo Temático. O debate contou com a presença de profissionais videoartistas mineiros, críticos de arte, cientistas sociais, jornalistas, arquitetos e universitários. O grupo propôs soluções eficazes para a propagação cultural por meio do vídeo artístico e documental, defendendo a idéia de que os pontos de cultura devem ter o papel de ponte, para conduzirem ideais de cidadania e humanização. A necessidade da democratização do espaço midiático para conteúdos brasileiros foi um tema amplamente discutido pelos participantes. Como disse Léo Ribeiro, “a luta pelo mercado é constante, visto que não é possível sobreviver economicamente com produções individuais. A obra é mais relevante que o realizador, porém o mercado é indispensável para torná-la acessível.” O Gestor Cultural do Instituto Cidade Cataguases, César Piva, enfatiza a importância do evento para a cidade. “O Circuito mostra diversas possibilidades artísticas audiovisuais. É muito raro o interior de Minas ter essa oportunidade de conhecer grandes obras audiovisuais contemporâneas”, afirma.
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